O dia a dia corrido da sociedade atual leva à busca de alimentos práticos, e a indústria alimentícia vende essa praticidade com alimentos ultra processados e fast foods, que são ricos em conservantes, aromatizantes artificiais, gordura saturada (inflamatória), açúcar e farinhas refinados, sódio, entre outras substancias, que consumidas em excesso trazem doenças como obesidade, diabetes e hipertensão. Esse padrão alimentar atual é deficiente em ômega 3 e rico em ômega 6. Estudos vem provando que as doenças inflamatórias têm relação com a proporção da ingestão de ômega 6 e ômega 3, que deveria ser de 1:1 até 2:1 e hoje o padrão alimentar traz uma proporção em alguns casos de 20:1.
A organização de Saúde estabelece uma necessidade de consumo de 250 a 500 mg/dia de ômega 3, enquanto a Society for the Study of Fatty Acids and Lipids ajusta para 500 mg/dia.
Ômega 3 é um ácido graxo essencial, ou seja, não somos capazes de produzir no nosso organismo e devemos ingeri-lo através da alimentação.
O ômega 6 também é um acido graxo essencial que devemos ingerir na nossa alimentação, o problema é quando essa quantidade é muito maior em relação ao ômega 3. Pois o ômega 6 leva a produção de substâncias pró-inflamatórias, enquanto o ômega 3 produz substancias anti-inflamatórias.
A inflamação é um processo importante no nosso organismo, como por exemplo na cicatrização de uma ferida. Mas quando ela se torna crônica, traz consequências para a saúde, como diabetes, hipertensão.
Fontes de Ômega 6: óleo de milho, soja, girassol.
Fontes de Ômega 3: peixes (sardinha, pescadinha), linhaça.
Análise sua alimentação! O quanto de ômega 6 e 3 você consome no seu dia a dia?
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